20 de dezembro de 2009

sem começo e fim



Quando penso em escrever sobre minha São Paulo nem sei por onde começar. Se eu começasse pela parte desagradável falaria sobre o caos do trânsito e a experiência de levar uma hora a mais para chegar no local desejado. Eu poderia falar das milhares de pessoas que circulam nos transportes públicos, privados, fretados ou mesmo de quem não vai a lugar algum. Poderia contar como é concreto e cinza a minha cidade. Como as pessoas aqui são solitárias e blábláblá... Mas se então eu decidisse começar pelas partes boas? Nossa, por onde começaria? Poderia falar que no mesmo trânsito que ficamos presos existem várias oportunidades de conhecer alguém e sermos menos sós. Falaria das belas composições do congestionamento formando rios de luzes. E poderia falar de inúmeros lugares para passear: o centro velho, a Av. Paulista, o Parque do Ibirapuera... Poderia contar também a persistência dos grafiteiros que mesmo tendo seus trabalhos cobertos de tinta cinza não desistem de colorir nossa cidade. E se eu fosse falar das noites boêmias de Sampa... Ah, nem sei por onde começaria...

Um comentário:

  1. São Paulo realmente dá muito o que falar.Apesar das coisas desagradáveis, realmente se tornam desprezíveis comparadas as coisas boas. Eu adoro essa cidade, pelo verde lindo de seus parques, monumentos espelalhados por toda parte, pela sua multiplicidade cultural e gastronômica, pelos eventos que a agitam, por suas construções imponentes e por muitas outras coisas. Pena que tudo isso muitas vezes, passa despercebido aos olhos do paulistano apressado ou atrasado...

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