Como alguém que espera sem saber o que.
Perdida na Sé, as seis da tarde
Entre indigentes, trabalhadores
Mães de família, ela é só mais alguém.
No brilho dos olhos, em suas lágrimas contidas
No falso sorriso espontâneo, o puro disfarce
De quem esconde o anseio de não ser mais só.
E em meio a tanta gente, apenas um desejo:
Se encontrar além da Sé, e de qualquer outro lugar,
Sentir enfim sua eterna paz interior.
M.Chris.S
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