1 de fevereiro de 2010

paradoxos da religiosidade

foto: Man Ray

Comumente vêem-se pessoas em situações embaraçosas quando o assunto é religião. Sempre aparecem senhoras que nos obrigam a ofertar um sorriso amarelo quando nos abordam com um folhetinho, ou mesmo aquelas pessoas inconvenientes que tocam a campainha das casas para tentar convencer que a religião delas é a certa. Mas o que é o certo e o errado?
Recentemente deparei-me com uma situação desagradável. A minha frente encontrava-se um morador de rua e um grupo de missionários. Fiquei consternada quando percebi a expressão de nojo que um dos religiosos fez quando o viu. Então retomo minha questão: o que é certo ou errado? O que adianta pregar o nome de Deus aos quatro cantos do mundo se com desdém você observa a sua criação? Independente do estado em que essa pessoa se encontra, não seria ela ainda um(a) “filho(a) de Deus”? E será que essas mesmas pessoas que nos constrangem não percebem como estão limitando a imagem do Deus em que acreditam? Em vez de se preocuparem tanto com esses assuntos não seria melhor cuidar de suas próprias vidas? E quem sabe depois de se auto-ajudarem ajudar também os seus próximos? Acredito que isso faria, então, o Deus delas muito mais feliz! – 16.01.2010

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