23 de abril de 2011

Sanidade

E uma legião de vivas!
Viva!
À borboleta colorida que enfeita e alegra a orelha da menina.
Ao vento cantando natural nos tímpanos.
À firmeza do chão sob os pés confortáveis.
À calmaria do céu anil, passarela de nuvens preguiçosas.
À casa da tia antiga, cheia de móveis antigos, todos no mesmo lugar.
Viva!
À dona Maria de Jesus que relembra e conta da sua vida no interior de Minas.
Ao bebê que gargalha sincero com a gracinha boba da tia coruja.
Ao sol no horizonte, que todo galante, abre alas pra lua.
Ao mais puro e delicioso copo d’água.
E ao perceber-se enquanto corpo e todos os seus limites com o universo.
Viva!

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