15 de novembro de 2011


Já sentiste a vida em tuas mãos, caro leitor?
Digo, no sentido literal?
Pois eu acabo de sentir!
Sentir com as mãos um pulsar frenético das veias da garganta,
Sentir o palpitar bem ritmado, quente e orgânico...
Pois foi assim:
Lá estava eu, num cômodo escuro (escuro pela iluminação e pela cor das paredes negras),
E sob a luz de uma das poucas lâmpadas.
O resultado foi lindo!
Eu, ainda com as mãos no pescoço,
Embaixo daquele caminho de luz,
Inclinei minha cabeça e vi...
O que vi? Talvez o que pra você nunca fez a menor diferença.
Vi poeira voando! Isso mesmo! Poeira dançando... Correndo...
E quão sublime me senti!
Lembrei do universo.
Da negridão retratada nos livros.
Do grão de poeira estelar que sou para ele.
Do “Big Ban” passado e infinitamente presente e futuro.
Tudo ainda está por acontecer! E eu também!
Ó vida intrigante nas minhas mãos moças,
Sou eu uma consciência de ti?

2 comentários:

  1. [Acabo de lembrar que segundo minha mãe nasci às 18h30]

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  2. Sublime! Poucas pessoas são capazes de eternizar uma imagem, um breve e singelo momento com tanta intensidade!

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