
As flores já não são, meu querido.
Não são perfume...
Não são cromia...
Nem boa textura.
Não são mais flores.
Não fisicamente, não mais.
São pó, são o marrom, o preto
E o musgo desbotado.
Mas ainda assim meu querido,
Mesmo com a transformação física e química,
São o frescor daquele anoitecer,
E a delicadeza do arranjo improvisado.
São meu coração emocionado,
E seus olhos tomados de singela expectativa.
São suas mãos as segurando,
Me entregando junto a sinceridade.
São ainda meu querido
O beijo suave que camuflou o meu fervor.
São minhas mais belas flores.
Tanto tempo que não leio algo seu.
ResponderExcluirComo de se esperar, algo incrivelmente lindo.
Parabéns!